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sábado, 24 de novembro de 2012

Projeto ciência e arte textos


Autores:
              Mariana Vargas Parodes
                Adriana da Silva
                Ana Paula da Silva
Turma:105  


Death Note    (Caderno da Morte)
            
Baseada na publicação japonesa de Takeshi Obata e Tsugumi Ohba.

              Rubídio é um estudante da cidade de Polônio, extremamente inteligente, o melhor de sua turma.
                Um dia, Rubídio estava no pátio de sua escola e vê um caderno preto caído no chão. Ele pega o caderno e lê em sua capa “Death Note”, caderno da morte em inglês. Na contra capa do caderno haviam regras para sua utilização.
                Ao chegar em casa, Rubídio lê as regras e percebe que a pessoa que tiver seu nome escrito no caderno morrerá em 40 segundos de contaminação por césio. Rubídio não acreditou e resolve testar a autenticidade do caderno.
                Algumas outras regras diziam que era necessário visualizar mentalmente o rosto da vítima enquanto se escrevesse o nome dela. E também que era possível justificar a causa da morte e o horário em que ela aconteceria, caso isso não acontecesse a causa da morte seria contaminação por césio nos próximos 40 segundos.
                Depois de ter lido isso, Rubídio escolhe um criminoso como teste para confirmar se o caderno funciona. No dia seguinte, aparece no noticiário que o criminoso que Rubídio escolheu havia morrido de contaminação por césio na noite anterior.
                Se passam 5 dias e Rubídio havia matado 20 criminosos com seu Death Note. Mas neste dia, Rubídio recebe a visita de um shinigami, um deus da morte, e o dono original do Death Note, seu nome era Rádio.
                O shinigami diz que deixou seu Death Note cair no Mundo dos Humanos pois estava entediado e que achou muito interessante a atitude de Rubídio de usar o Death Note para matar criminosos.
                Rádio diz que agora Rubídio possui um contrato com ele, que quando a hora de sua morte chegasse, Rádio escreveria o nome de Rubídio no Death Note. Rádio também diz que apenas Rubídio e outros humanos que possuíam um Death Note poderiam ver um shinigami e que ele acompanharia Rubídio diariamente.
                As mortes misteriosas de criminosos chamam a atenção da polícia de Európio que entra em contato com o maior detetive do mundo para investigar o caso. Este detetive era conhecido apenas como Y e ninguém conhecia seu rosto. Y suspeitava que Kr, nome dado ao assassino de criminosos, estaria em Polônio. Com isso, ele transmite na televisão uma transmissão ao vivo de um suposto Y explicando que a polícia estava investigando o caso Kr.
                Rubídio ao ver o nome e o rosto do suposto Y na televisão, o escreve em seu Death Note. Com isso, o suposto Y é contaminado por césio ao vivo. Então o verdadeiro Y interrompe dizendo, sem mostrar seu rosto, que aquele era um teste para saber se Kr estava em Polônio e diz que provavelmente o assassino só precisa conhecer o rosto e o nome da vítima para matar. No final, Y conta que a transmissão foi anunciada como se estivesse sendo transmitida nacionalmente, para toda a Európio, mas estava apenas para Polônio e que por isso, Kr só poderia estar em Polônio. Além disso, disse que o suposto Y era um condenado à pena de morte.
                Depois de um certo tempo, “Kr” anuncia em uma transmissão na tv que ele mataria todos os criminosos para um mundo de justiça. Acontece que aquele não era Rubídio, era alguém se passando por Kr e além de tudo, este alguém mencionou o Death Note em sua transmissão.
                Com o passar do tempo, Rubídio descobre que o “Segundo Kr” era uma garota chamada Platina e que ela realmente possuía um Death Note.
                Y suspeitava que a transmissão de tv não fosse do verdadeiro Kr, e que poderia ser alguém que possui o mesmo poder para matar. Principalmente porque este “Segundo Kr” parecia ser desprovido da inteligência do verdadeiro Kr.                                                                                                                                          
              Platina convence Rubídio a namora-la em troca de ajuda nos crimes e também de silêncio sobre sua identidade. Rubídio é obrigado a aceitar.
                Se passam anos e o caso Kr não é resolvido. Rubídio se torna o chefe da polícia de Polônio e também o principal suspeito de Y.
                Platina possui os Olhos de Shinigami, um poder capaz de ver a expectativa de vida e nome completo só de olhar para uma pessoa. Usando este poder, Platina conhece o verdadeiro Y e o mata escrevendo seu nome no Death Note. Platina o conheceu porque Rubídio agora era seu marido. A polícia de Polônio era aliada de Y e Y mostrou sua verdadeira identidade para Rubídio por ser o chefe da polícia.
                Claro que Rubídio quis mata-lo de imediato, mas não o fez, pois era o principal suspeito. Se passa um tempo até o dia que Rubídio pede a Platina para escrever o nome de Y no Death Note.
                O que poucos sabiam era que Y possuía sucessores. Seu pai adotivo e assistente de confiança, Titânio, nomeia antes de sua morte que foi logo após a de Y , N para o seu lugar.
                Assim como Y, N era extremamente inteligente, uma criança superdotada. E além disso, N também tinha como principal suspeito Rubídio.
                Kr era mundialmente conhecido e possuía muitos admiradores, pessoas que achavam certo matar criminosos. Com isso, Rubídio escolhe um de seus fãs para ser o novo dono de seu Death Note para não levantar mais suspeitas. Ele escolhe Zircônio.
                Platina não possuía mais seu Death Note pois havia desistido de sua posse, assim perdeu todas suas memórias relacionadas ao Death Note , que é o que acontece com humanos que deixam de possuir um Death Note.
                Rubídio prepara um encontro com N para mostrar que ele não é Kr. E Zircônio vai ao local de encontro e fica escondido para descobrir o nome verdadeiro de N com os Olhos de Shinigami que havia adquirido.
                Antes que Zircônio pudesse escrever o nome de N no Death Note, homens que trabalhavam para N conseguem mata-lo. Rubídio percebendo que seu plano não iria funcionar, pegou uma folha do Death Note que ele carregava no bolso, o que o permitia se lembrar de tudo. Mesmo sendo só uma página, o Death Note poderia funcionar normalmente e não é necessário ser o dono dele para conseguir escrever nele.
                Mas antes que Rubídio pudesse fazer qualquer coisa, os assistentes de N, atiram nele. Rubídio percebendo a situação foge mesmo estando ferido. Neste momento, Rádio aparece dizendo que sua hora havia chegado, que ele escreveria o nome de Rubídio no Death Note.
                E assim acaba o sonho de se tornar o “Deus do Novo Mundo” que Rubídio tanto sonhava. O homem que matava por “justiça” morre da mesma forma que matava suas vítimas.
                Assim termina o caso Kr.

Autores:
                  Camila Zamboni
                  Caroline de Souza
                  Eduana Link
                  Juliana Borguesan Pinto
Turma:105
Platina e os sete metaleiros
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                   Na idade do Ferro, no reino da Química, vivia um rei que se chamava Paládio, uma rainha que se chamava Titânio e sua filha chamada Platina. 
       Platina, tinha a pele branca como o Prata, os lábios vermelhos como o Mercúrio e os cabelos escuros como o Chumbo, como sua mãe a rainha Titânio havia sonhado.
                       A rainha Titânio se separou de Paládio e foi trabalhar nas industrias aeronáuticas e aeroespaciais ajudando para fabricação de peças e turbinas de motores, fuselagem de aviões e foguetes. O rei Paládio, chorou durante meses, se sentindo muito sozinho, casou-se novamente com uma bela mulher chamada Estanho, por achar ela muito maleável.
               - A nova rainha Estanho era uma feiticeira cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um Índio que tinha sido enfeitiçado para lhe servir, o qual todos dias lhe perguntava:
                          -Índio, Índio meu! Há no reino da Química algum elemento mais denso do que eu?
                          -Sim, minha rainha! Existe a Platina que é muito mais densa que você,-Respondia o Índio.
                         Estanho ficou furiosa, pois era fissurada por beleza, sempre queria ser a mais densa de todos os metais do reino da Química.
                         A rainha Estanho então, resolveu livrar-se de Platina, mas antes precisava matar o rei Paládio, mandou fazer um buraco e encher de ácido sulfúrico, pelo caminho que o rei Paládio fazia toda manhã em seu passeio matinal. Como de costume, de manhã cedo o rei Paládio pisou na armadilha feita pela rainha Estanho e acabou sendo dissolvido.
              - O reino da Química recebeu uma triste notícia que o rei Paládio havia dissolvido. A rainha Estanho após ter conseguido se livrar do rei Paládio, achou que era hora da princesa Estanho, imediatamente mandou chamar seu melhor nutricionista Hélio e seu melhor soldado Níquel, deu para cada um cumprir uma tarefa, para Níquel o soltado, que ele levasse Platina, na torre mais alta, do castelo mais alto e a trancasse lá e paraHélio o nutricionista, que enquanto a princesa ficasse pressa, teria como tarefa aplicar várias dietas, com resultados imediatos, para ficar menos densa, tirando sua resistência.
              Hélio e Níquel foram sempre leais ao rei Paládio, mesmo após sua morte, nunca gostaram de receber ordem da nova rainhaEstanho, então resolveram levar a princesa Platina para a floresta Frâncio deixando-a fugir. 
-Fuja, fuja Platina!,-Gritou Níquel.
               Platina sem entender nada começou a correr para dentro da floresta Frâncio sem saber pra onde ir.
                Níquel voltou sozinho para o reino da Química e mentiu para rainha que Platina estava presa na torre mais alta, do castelo mais alto, junto com seu nutricionista Hélio.
                 Platina vagou pela floresta até encontrar uma cabana. A cabana estava muito desarrumada e suja, ela resolveu dar uma ajeitada, lavou a louça, limpou a mesa, deu uma varrida no chão. No andar de cima da cabana encontrou sete lindas caminhas, Platinabastante cansada deitou em um delas, e acabou tirando um cochilo.
            Os donos da cabana eram sete metaleiros, ao voltar para casa se assustaram ao ver que estava tudo limpo e organizado. Os sete metaleiros ouviram um ranco profundo, subiram a escada e ficaram bastante espantados ao encontrar uma linda jovem dormindo na caminha de um deles.
              Os metaleiros ficaram admirando a jovem dormir
                    . Platina ao abrir os olhos se assustou ao ver sete elementos pequenas a observando.
                     -Quem são vocês?,-Platina perguntou.
                    -Somos os donos da casa, e sou o dono desta caminha também. Cobre o elemento mais antigo respondeu.
             Platina envergonhada pediu desculpas por invadir a cabana dos metaleiros. Ela contou o que estava acontecendo e pediu para que pudesse ficar por alguns dias morando com eles até achar uma nova casa. Cobalto encantado com sua beleza respondeu logo que sim, que ela poderia ficar o tempo que precisasse.
                O tempo passou, a rainha Estanho estava bastante curiosa para saber se a Platina estava menos densa e foi logo consultar seuÍndio.
              -Índio, Índio meu! A princesa Platina está menos densa do que eu?,-Perguntou a rainha.
                 -Não minha rainha, a princesa Platina continua densa e resistente como nunca,-Respondeu o Índio .
             Estanho  ficou furiosa, descobriu que a princesa nunca esteve presa na torre mais alta, do castelo mais alto e que ela estava vivendo sobre proteção de sete pequenos metaleiros. Ela se transformou em uma velinha querida e preparou um Enxofre, quando alguém desse uma pequena mordida perderia toda sua resistência.
                No dia seguinte os metaleiros saíram para trabalhar e Platina ficou sozinha cuidando da casa, ao som do mc Praseodímio, ficou ensaiando uma coreografia para os sete metaleiros.
                   Horas depois um velhinha por sinal muito querida apareceu na cabana pedindo uma xícara de açúcar, a princesa convidou para entrar e ofereceu-lhe um copo de bromo e começaram a fuxicar.
                  -Muita obrigada! Agradeceu a velinha pelo copo de bromo, em troca ofereceu-lhe um pedaço de Enxofre. A princesa para não fazer desfeita deu uma pequena abocanhada e no mesmo instante desmaiou. A velinha fugiu, durante sua fuga se perdeu e acabou sendo pega por uma gangue de fabricantes de eletrônicos para ser usada nos circuitos.
                  Os metaleiros avisados pelos animais da floresta, foram para cabana rapidamente para acudir a princesa. Chegando lá, encontraram a princesa desmaiada. Ítrio o médio da floresta, aplicou-lhe uma injeção e vagarosamente a princesa Platina foi acordando e voltando ao seu estado natural.
                  Após ter acontecido tudo aquilo com Platina, ela percebeu que não conseguia viver mais sem aqueles pequenos metaleiros. O Príncipe Hássio de um reino distante ficou admirado com a jóia de pessoa que era Platina, convidou-a para cantar na sua banda de rock junto com os sete metaleiros, Platina achou Hássio artificial, mesmo assim aceito o convite e formaram a banda “Tabela Periódica”.



Autores:
               Gabriele Moraes
               Camila Antunes
               Vitória Caberlon
Turma:203
Um amor a anos luz
   Em um lugar pouco conhecido e longe do que chamamos de Planeta Terra, habita um jovem chamado Johanes Kepler, que poderia ser normal se não fosse o fato dele ter ido morar no meio da Via Láctea. Mas, devo estar me adiantando, e antes irei lhe contar melhor a história desse pequeno sonhador.
   Ainda criança Kepler se destacava na escola e era tratado como um gênio desde o dia em que ganhou o primeiro lugar na feira de ciências. Na época ele tinha apenas onze anos e apresentou a todos seu reator nuclear. Um ano depois Kepler se orgulhava da exposição do seu protótipo de acelerador de partículas.
   Era sempre assim, a cada passar de ano um novo projeto era apresentado e uma nova medalha era conquistada por ele para aumentar sua coleção que, aos catorze anos, já contava com as incríveis vinte e duas medalhas, incluindo três internacionais.
   Mas Kepler não ligava muito para isso, apesar de admitir que fosse divertido sentir a liberação da adrenalina correndo por suas veias, o menino só queria mesmo saber de suas estrelas. Na verdade há anos ele tentava encontrar uma estrela desconhecida

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para que pudesse nomeá-la como quisesse e falar isso para o mundo todo.
   Durante dezessete anos da sua vida, Kepler seguia a mesma rotina de estudos dos átomos, astros, drogas medicinais e suas aplicações, até o dia em que uma doce menina apareceu e alterou as batidas do seu coração, fazendo-o transpirar loucamente.
   Ah! Como era encantadora a tal da Marrie Currie. E como diria o tímido Kepler, ela era a mais perfeita combinação de DNA que poderia existir. Tinha cabelos ruivos recessivos certamente herdados da mãe, bochechas rosadas e olhos cor de mel vindos do pai.
   Marrie era novata na cidade e acabara de se mudar para a Rua Dr. Túlio, no bairro Funji que ficava exatamente há seis minutos, três segundos e quinze milésimos de segundos da casa de Kepler. Como ele sabia disso? Fácil, ele mediu o comprimento de sua casa à casa de Marrie, depois anotou a velocidade de seus passos até lá, e com esses dados chegou à distância final através de uma fórmula física.

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   O que não foi nada fácil para Kepler foi conseguir se aproximar de Marrie. A primeira vez em que eles se falaram foi depois de algum longo tempo, graças à ajuda de Newton, grande amigo de Kepler, que entendia tudo sobre as leis gravitacionais.
   Posso dizer que foi uma cena e tanto. Marrie estava sentada na calçada da sua rua, quando escutou uma explosão. Ela então se levantou rapidamente e olhou ao redor até ver uma fumaça saindo da casa de Kepler. Curiosa para saber o que havia acontecido ela decidiu ir até lá.
   Ao chegar, Marrie tocou a campainha uma, duas, três vezes e nada. Enquanto isso do lado de dentro Newton encorajava seu amigo a atendê-la, quando, de repente, tomado por um sentimento de autoconfiança muito bem trabalhado pelo seu cérebro, Kepler respirou fundo e abriu a porta.
   E, bem que ela tentou, mas Marrie não conseguiu segurar o riso ao ver o estado de Kepler, que estava com uns óculos enormes e tortos que os pesquisadores de laboratório costumam usar, jaleco branco que naquele momento já não era mais branco, cabelos bagunçados e com o rosto todo sujo.

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   Os dois se olharam, riram, e então Kepler a convidou para entrar.
   Newton tentava limpar a bagunça que ele e seu amigo tinham feito na casa, durante isso Kepler dizia a Marrie que estava trabalhando em um novo projeto que era a construção de um foguete pessoal, e que ao testar a saída da miniatura do chão, envolvendo a combustão do hidrogênio acabou gerando uma explosão de pequeno porte.
   Depois de algumas horas de conversa, Marrie e Newton tiveram de ir embora. Kepler ainda convidou Marrie para ir mais vezes a sua casa, que sem responder ao convite apenas sorriu, beijou seu rosto e saiu.
   Pobre Kepler, naquele momento seu corpo foi invadido por altas doses de adrenalina, dopamina e ocitocina deixando-o paralisado como um bobo apaixonado.
   No dia seguinte, ele mal conseguia aguentar-se de tanta ansiedade à espera de Marrie. Newton é quem teve de controlar o amigo, e fazer com que ele focasse no seu projeto.

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   As horas corriam, e nada dela aparecer. Kepler já estava ficando desanimado, quando escutou alguém
batendo à porta. Sem pensar muito, o garoto foi correndo para seu quarto pegar o que ele dizia ser a micro Camélia que, a seu ver, era a planta mais brilhosa e delicada que ele havia manipulado para ficar menor do que seu tamanho original.
   Ao voltar e se deparar com Marrie, Kepler deu a ela a flor e lhe falou um pouco sobre a mesma. Em seguida decidiram fazer um lanche para que depois retomassem aos estudos da parte mecânica do foguete.
   Marrie estava realmente admirada pela dedicação dos meninos, e afirmou que todos os dias ela voltaria para acompanhar a evolução do projeto. Kepler todo orgulhoso de si, agradeceu aos elogios, e prometeu que a cada novo encontro ela ganharia um novo conhecimento.
   E não foi diferente. No outro dia Kepler deu a ela um chaveiro que era uma mini estrutura molecular em 3D do diamante que é formado por várias moléculas comprimidas de carbono. Depois foi a vez de um telescópio robotizado com sistema inteligente

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que permitia a visão de astros e estrelas de acordo com as condições climáticas.
   A cada dia a amizade entre os três ficava mais forte, e já se tornava evidente a atração mais do que química entre Kepler e Marrie. E foi diante dessa situação que Newton disse a seu amigo que era hora dele fazer algo para que essa amizade avançasse mais um sinal.
   A princípio Kepler resolveu não fazer nada para mudar o jogo, mas depois de quase um ano de convivência, praticamente, diária com Marrie, ele decidiu mostrar a ela seu lugar preferido na cidade.
   O campo estrelário, assim chamado por Kepler, era um lugar simples repleto de grama e poucas árvores, aonde as pessoas iam para relaxar, ou como fazia Kepler, para estudar ou apenas apreciar as estrelas.
   Ao chegar nesse campo Kepler montou seu telescópio e mostrou a Marrie algumas constelações, entre elas a de Órion, além de ter mostrado também as crateras lunares e galáxias próximas. Por fim, colocando a foto de Marrie na frente da lente do

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telescópio, Kepler pediu a ela que olhasse a estrela mais linda que ele já tinha visto e ao se deparar com sua própria foto, Marrie virou-se lentamente para trás, olhou para olhos de Kepler, e sem resistir o beijou intensamente.
   Ah! O beijo... Vinte e nove músculos em ação resultando na perda de muitas calorias e em um dos momentos mais memoráveis da vida.
   Kepler mal sabia o que fazer diante daquela situação. Era seu primeiro beijo e ele não conseguia falar algo estava totalmente sem reação. Marrie, então, notou que já estava ficando muito tarde e que eles deveriam ir para casa.
   Os dois começaram a caminhar pensativos, até que a mão de um segurou a do outro e passou a certeza de um sentimento que estava apenas no começo.
   Naquela noite o céu estava incrivelmente encantador. As ruas estavam calmas, só se ouvia o amor desses dois jovens, que gritava de felicidade. Um amor que foi carinhosamente cultivado por ambos. Um amor adolescente que não se comprara a nada. Um amor sem mais que pedia urgência e só.

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   Semanas depois, Kepler pediu Marrie em namoro, diante de um juramento, onde os dois disseram que permaneceriam juntos, mesmo depois da morte, sendo, preferencialmente, duas estrelas no céu. Tudo isso foi presenciado por Newton que passou a ser o padrinho de namoro dos dois.
   A vida deles ia muito bem. A evolução do projeto corria de vento em poupa e faltava pouco para o foguete ficar pronto. Mas certo dia Kepler apareceu com uma notícia nada boa.
   Há algum tempo ele vinha estudando o planeta anão chamado Plutão, e sabia que nele habitavam soldados vibriões, o que ele acabara de saber, entretanto, era que esses soldados estavam prestes a começar uma guerra para dominar o planeta Terra.
  Diante dessa situação Kepler e Newton finalizaram a construção do foguete para que este ficasse disponível se preciso fosse. Enquanto isso Marrie avisava aos demais pela internet, rádios, jornais e revistas sobre o atentando à Terra que poderia acontecer a qualquer momento.
   E não pense que as autoridades não levaram a sério, pois todos sabiam da competência de Kepler e
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confiavam nos estudos dele.
   Mas, inevitavelmente, uma onda de medo foi se espalhando pela Terra. Os dias de paz estavam contados. Quando em uma noite fria, barulhos altos foram escutados. Eram eles, os vibriões!
   Kepler e Newton ligaram para Marrie, que através de um túnel construído por eles mesmos fez com que ela chegasse à casa de Kepler em apenas um minuto cravado. Eles ligaram o alarme da cidade e acionaram através de um sistema do computador um alerta que foi enviado a todas as demais cidades, em seguida pegaram suas armaduras e partiram.
   Marrie quis ir à luta, mas Kepler achou melhor que ela ficasse em casa por questões de segurança.
   À medida que as horas passavam mais soldados vibriões chegavam a Terra. Eles estavam em grande quantidade e possuíam um arsenal muito potente composto entre outros, por jatos líquidos de vibrio cholerae capazes de matar qualquer um que fosse atingido.
   A guerra estava quente. O número de mortos já era alto na primeira hora de conflito, chegando a mais

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de um bilhão. Kepler precisava encontrar um jeito de reverter a situação, até que teve a ideia de montar uma seringa gigante cheia de antibiótico que acabou com a resistência de muitos soldados, exceto um, o soldado Vibrio Vulnificus, um dos mais temidos.
   Enquanto nas ruas as pessoas em meio às lágrimas, sorrisos e desespero se olhavam sem saber o que fazer, Kepler procurava por Marrie que não estava mais em sua casa, nem em casa alguma, mas sim nas mãos de Vibrio Vulnificus que tinha a capturado.
   Newton disse que foi em um momento rápido em que ele teve de buscar mais antibióticos para encher a seringa e que distraído não percebeu que estava sendo seguido e ao abrir a porta de casa acabou sendo atingido e desmaiando permitindo, assim, com que o soldado entrasse e levasse Marrie com ele como refém.
   Kepler não conseguia acreditar no que o amigo tinha dito, muito menos no que estava vendo. Seu grande amor estava em perigo. Estava no meio da praça central diante de toda a população presa pelo

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único soldado vivo. Naquele momento a cidade se calou e a apreensão tomou conta de todos os lugares.
   Vibrio Vulnificus não parecia disposto a negociar. O planeta Terra já não lhe servia mais, somente a vingança contra Kepler lhe satisfaria.
   Desesperado Kepler se aproximou e pediu para que Marrie fosse solta, pois o soldado queria a ele e não a ela. Quando de repente um barulho chamou atenção de todos. Um cidadão havia atirado em Vibrio Vulnificus, mas acabou errando e enfurecendo-o de vez. Era o fim de sua paciência.
   Tomado pelo ódio Vibrio atirou em Marrie sem chance de defesa a ela que caiu no chão ainda respirando. Enquanto todos acabavam com Vibrio, Kepler correu para socorrer Marrie, que quase fechando os olhos disse:
- Agora eu serei a estrela que você tanto procurou. E um dia quem sabe você será uma também e então iremos ter nosso próprio lugar no céu.
   Dito isso, Marrie entrou em um sono profundo ali mesmo, nos braços de Kepler que não via mais uma razão para viver. Não via mais de onde tirar ânimo

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para sair da cama a cada amanhecer. Não via mais vida alguma para ele.
   Newton vendo o estado do amigo se aproximou e o abraçou forte. Ali eles ficaram por longos minutos, até que foram levados ao Hospital Galileu Galilei onde lá foram examinado e liberados para que acompanhassem o enterro de Marrie e em seguida fossem a uma homenagem às vítimas que bravamente ajudaram na vitória da guerra.
   Ao fim de toda confusão Kepler foi encorajado a ir ao campo estrelário onde Newton o esperava para lhe mostrar algo. Assim que chegou Kepler não conseguiu controlar suas lágrimas. As lembranças de tudo que ali viveu vieram à tona e o deixou tão destruído a ponto de querer ir embora sem saber o que seu amigo queria lhe mostrar. Mas por alguma razão que jamais saberemos qual é, Kepler foi até Newton que estava com o telescópio montado e apontando para uma estrela, e não era uma estrela qualquer. Era a estrela que Kepler sempre sonhou em encontrar. Ele mal acreditava naquilo, mas tinha uma certeza: aquela estrela era ela.
  

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   Daquele dia em diante, Kepler dedicou-se mais ainda aos estudos das estrelas especialmente da que Newton tinha descoberto por ele, e que depois de passar por algumas burocracias e avaliações que levaram meses para acabar, Kepler conseguiu provar a existência de uma nova estrela a qual nomeou de Marrie Currie.
   Os anos logo se passaram e aos sessenta e sete anos de idade Johanes Kepler já havia sido premiado com um prêmio Nobel, e muitos outros, mas, ele também estava doente, e não era uma doença causada por um protozoário, ou vírus. Era uma doença tão ruim quanto.
   Há tempos Kepler não sabia o que era se relacionar com alguém que amasse de fato. E decidido a não sofrer mais, ele lançou-se ao espaço em seu foguete, ultrapassando a exosfera até chegar à Via Láctea, onde lá viveu o resto da vida ao lado de Marrie como duas estrelas brilhantes, que agora já não estavam mais a anos-luz de distância.



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   Johanes Kepler era apenas um jovem estudioso, apaixonado pelas estrelas, quando Marrie Currie apareceu e lhe apresentou o tal do amor.
   Em uma incrível e emocionante história envolvendo a biologia, física, química e muito mais, este livro é uma viagem totalmente fora de órbita que vale a pena conferir.

Autores: Larissa Remus
             Liliane Bertolini
             Maquelly Silvestre.
Turma: 105


História da Eletropositividade dos Elementos 69 e 86

       Túlio e Radônio eram dois amigos que tinham uma Ligação Covalente muito Atômica.
        A pouco tempo haviam se mudado para Halogênios, onde já faziam três anos que lá moravam. 
       Certa manha de domingo decidiram conhecer um lugar novo em suas férias, pensaram em ir para Európio, mas por fim escolheram ir para o Texas.
           Na mesma semana dois Hólmios se encheram de Eletropositividade, Configuraram seu Diagrama de viagem e partiram rumo ao Ástato de Texas.
          Radônio resolveu ir com seu Impala Lr 103 de cor Prata, porém, com tanta empolgação os dois esqueceram-se de tomar as decisões Constantes Fundamentais.
          Quase chegando em seu destino o nível de Solução Aquosa entrou em alerta pela falta de Metanol.
          Na estrada Tântalo 73 o carro parou, e Túlio e Radônio percebem que além de tudo há um problema na Ródio esquerda traseira.
           Para a sorte dos amigos, perceberam que havia um posto com uma mecânica  ali chegando conhecem Tálio, um Tecnécio mecânico  conhecido por ser um Hólmiomuito Cério.
          Logo o mecânico encontrou o problema na Ródio de Titânio.  Túlio acertou o pagamento, e depois de conversarem por um tempo, perceberam que os três tinham uma Afinidade Eletrônica Compatível.
          Antes dos dois amigos continuarem até um hotel, Tálio os convida para irem a uma festa Metal, que iria acontecer na cidade naquela noite, e que se repetia a cada dois anos.
           Eles aceitaram o convite e forma para o hotel Los Germânio  Chegando ao hotel perceberam que o dono do mesmo era um Índio  muito Estável.
          Cada um foi para um quarto, tomaram banho, arrumaram suas bagagens e se Configuraram para ir a festa.
           Chegando a casa de shows Elemento Padrão eles encontraram seu mais novo amigo Tálio, que estava esperando-os.
             Foram para a pista de dança ao som de musicas Metais.
             Cansados, pediram Soluções Oxidantes para beber.
             A certo ponto observaram três garotas.
            Eles se aproximaram das garotas e começaram a conversar e descobriram que se chamavam Alfa, Beta e Gama. Tudo se passava bem ate que surge Linus Pauling, namorado de Beta, com seus amigos, que não eram Substancias Puras. Eles acabam brigando e são colocados para fora.
            Ao chegarem ao estacionamento, Radônio, ainda um pouco zonzo não enxerga seu carro e faz um Escândio, e grita quase sem Oxigênio:
"-Cádmio carro?!"
           Túlio e Tálio também se assustam, mas dão uma olhada e percebem que o carro estava a três vagas dali.
            Como ainda não era muito tarde forma para uma cafeteria, entraram e fizeram seus pedidos, Túlio pediu um sanduíche Hidrácido, Tálio um Biácido Radônio umBinário.
              Depois de um bom tempo decidiram ir embora, deixaram Tálio em casa e Radônio e Túlio voltaram ao hotel. Os dias foram passando, e eles aproveitaram ao máximo o Brilho do sol de cada dia.
             Já chegava o fim das férias de Túlio e Radônio e eles perceberam que já era hora de voltar para casa, configuraram suas bagagens  e foram se despedir de Tálio.
             Quando estavam saindo Túlio disse ao amigo:
            "-Eu Promécio que voltaremos daqui dois anos."
             Radônio arranca, Túlio liga o Rádio e os dois ficam Lantânio e escutando musicas até em casa.